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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Paranoïa

Joseph Finder

Comprado à pressa numa terra onde a escolha de livros em língua que eu alcance é reduzida, é mais um  que saiu insuportável.  Verdade que não sou leitor de thrillers - é assim que se escreve? - mas digam-me que este é dos bons para nunca mais ler nenhum. Cenas de pretenso suspense que se estendem por inúmeras páginas até ao cansaço - saltei muito disto, e não perdi um bocadinho do pouco sentido que a história faz -, um herói  fantástico que, em quinze dias,  ascende do nada a quadro de topo de uma multinacional líder no mercado da electrónica, assim para o maior e mais para a frente que a Nokia. a Sony e por aí fora. Por inerência do cargo, vêm acoplados porsche, apartamento de 200 m2, e loura. Antes do meio da história, já se percebe qual a surpresa que vamos ter no fim, uma delas, porque a outra de facto não lembra ao careca de lamecha que é. 
Li-o esta noite, com muitos saltos mas de enfiada, não por estar "agarrado" pelo estilo ou pela profundidade da obra,  mas porque o sono não me chegava: uma noite completa de insónia. Pergunta: li o livro por causa da insónia ou foi o livro que a provocou? Estou demasiado cansado para pensar nisso. 

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